29/04/2009

"VIDA EM ALERTA As perigosas quedas na terceira idade

Após as quedas as conseqüências podem ser graves, como: fraturas, hemorragias, traumas cranianos e até óbito, direta ou indiretamente após a queda. Alguns desenvolvem a chamada Síndrome Pós-Queda, quadro clínico caracterizado por um pavor descontrolado de andar novamente, mesmo sem apresentar problemas de locomoção que impeçam a marcha. Muitos já devem ter ouvido falar ou ter conhecido algum idoso que após uma queda, fraturou a perna e ficou com dificuldade para andar. Talvez essa pessoa devesse apresentar osteoporose, doença sobre a qual já estão sendo realizadas campanhas de orientação, porém a questão é por que houve a queda? Um tratamento multidisciplinar geralmente é necessário para tentar reabilitar a capacidade desses pacientes. As causas para quedas são multifatoriais. Pode-se dividi-las em fatores de risco intrínsecos, problemas inerentes à saúde do indivíduo, como uso inadequado de muitos medicamentos, problemas visuais, doença de Parkinson, osteoartrite de joelhos, lombalgia, incontinência urinária, entre outras, ou fatores de risco extrínsecos, que podem ser modificáveis no ambiente ou nos hábitos como andar com calçado com salto alto, usar sola escorregadia, tapetes escorregadios, iluminação inadequada nos ambientes de transição, chão encerado, escadas sem corrimão, vasos sanitários, camas e cadeiras muito altos ou baixos, sedentarismo ou prática de atividades físicas, como a corrida. Por que é velho, cai e não anda direito . Este tipo de idéia é mais freqüente do que se imagina, por não se saber diferenciar as alterações do envelhecimento da presença de doenças, que podem ser tratadas.
Cabe a todos os setores de educação da sociedade difundir conhecimentos sobre o processo de envelhecimento e a partir de reflexões e experiências da prática na atenção à saúde ao idoso, poderemos criar soluções para garantir uma terceira idade com mais qualidade.

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